segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Minha Nova Namorada

Já tem muito tempo estou me amarrando para escrever algo sobre isso. Bem como vocês já sabem este que vos escreve teve muitos conflitos de vida amorosa no decorrer do ano e meio que este blog está ativo. E já há um tempo venho desfrutando com maior gosto de minha solteirice.

Um episódio engraçado ocorreu quando bebíamos à beira mar, eu e dois casais de amigos. Eles, os homens, disseram. “Temos que arrumar uma namorada pro Diogo” ao que em resposta se ouviu minha gargalhada. “Por que diabos eu iria querer isso? Nós não estamos no mesmo lugar? Fazendo as mesmas coisas e nos divertindo o mesmo tanto? Só que ao contrário de vocês eu estou gastando a metade do dinheiro e não tenho ninguém me mandando parar de beber”, falei.

O que eles dissera? Bem, o que poderiam? Ficaram em silêncio é claro, as namoradas estavam logo ali do lado.

Mas aqui estamos nós, de novo, enfrentando o momento da vida em que um homem escolhe em que palanque vai amarrar seu bode. E lá vem certas dúvidas. As mesmas dúvidas de sempre.

O problema não é exatamente passar a conviver com outra pessoa, mas aceitar que esta outra pessoa teve uma vida antes de você. Escutar as histórias, os nomes, ouvir sobre festas e noites de sexta-feira. Aprender a aceitar a maneira de falar e os trejeitos, as manias e em especial as frescuras. Todos temos nossas frescuras e mimos, coisas que apenas a mãe faz para gente.

E pensar nos motivos de não aceitar outra pessoa faz nascer aquilo que chamamos de implicância, o que proporciona aos outros o direito dos comentários. Afinal, falar mal sobre uma pessoa sem muitas razões só pode ter uma explicação.

E para terminar um post do qual não disse nada e deixei tudo no subentendido, vou apenas recriar neste espaço um comentário recebido pelo amigo Brunno do Blog Tô Ligado!

“Notei uma coisa: quando estamos solteiros as postagens fluem mais alegres.”

E por aí nobres leitores, tirem suas próprias conclusões. E ah, não, não estou namorando. (?)

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