segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eterna Efemeridade

A felicidade habita pequenas moradas.
O êxtase proporcionado por meros três minutos de música.
A realidade paralela visitada pelo som do mar em uma manhã de domingo.
O formigamento nos dedos dos pés após um orgasmo.
Um sussurro ao pé do ouvido que eriça todo um corpo.
Um pedaço de chocolate.
Um olhar.
O homem é seu próprio executor, portador da corda do futuro envolta em seu pescoço desespera na jornada do sucesso e derrama lágrimas como uma meretriz rainha do drama incapaz de compreender que certos abraços existem em apenas um lugar no mundo.
O olhar fixo a frente deixa a pele insensível ao toque do presente.
A morada não é o palácio de ouro, mas o colocar da primeira pedra.
Breves momentos de eternidade.


Um comentário: