quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia Ruim

A quinta feira tende a apresentar-me pesadelos.


Sorrisos não passam de dentes amarelados
e risos não são mais do que leves sopros de ar abandonados pelo nariz.
O rosto é rígido e as roupas escuras.
As respostas secas e dolorosas expostas por uma boca cercada de barba mal feita.
Uma língua que saliva por uma forte bebida que a sacie,
mas a razão ancora-me a um porto lembrando-me de não beber em meu dia de trevas.

Dia Ruim.
Dia Negro.
Quinta Feira é meu dia de Trevas.
Um demônio híbrido que tem medo de voltar para casa.




3 comentários: