segunda-feira, 28 de março de 2011

Solos de guitarra me conquistariam

Diz um velho ditado, e só porque é velho não significa que é sábio, que a gente não escolhe por que se apaixona. Existe a verdade nesse argumento, mas nem por isso precisa acertar sempre. Já me apaixonei a primeira vista, é uma sensação boa: teu estomago da uma cambalhota, as articulações das tuas pernas parecem se desmontar , você sente como se seu coração batesse na garganta e tivesse empurrado sua língua para fora, os pensamentos ficam retardados ao ponto que se poderia dizer que abriram sua cabeça, tiraram seu cérebro, bateram em um liquidificador e o colocaram de volta em forma líquida. (essa deve ser a pior descrição desde “o amor é uma faca de dois legume”) Tirando isso, é uma ótima sensação.

Prefiro quando podemos escolher. Quando se conhece alguém legal sem causar borboletas no estômago, e que com o passar dos dias criasse aquele carinho, respeito, e finalmente os finalmentes. Às vezes exige paciência, outras é preciso ser brusco.

Mas acima de se apaixonar ou conquistar, está o ser conquistado. Acredito eu, nunca fui. Talvez por eu ser difícil, ou talvez por não ser alguém que mereça o tempo gasto pelas artimanhas da conquista, mas gosto de pensar o quanto é bom ter alguém que lhe faça sentir algo novo, algo que não se sentiu antes. Reconhecer em alguém as características que tanto aprecia, porque isso faz parte da conquista.

A independência feminina proporciona essa prerrogativa às mulheres. (E só argumento isso por ocupar minha posição de homem hetero na sociedade). Não é mais uma lei que nós mandemos os chocolates ou façamos o convite, já não se conquista mulheres com serenatas, mas pode ter certeza de que um solo de guitarra me conquistaria, talvez eu até sentisse como se meu estomago desse uma cambalhota, as articulações de minhas pernas parecem se desmontar, e meu coração batesse na garganta...

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