segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eu não preciso de ninguém para me falar sobre o paraíso

Este é um post frustrado e irritado onde eu vou descontar meus problemas no teclado. Primeiro de tudo, é segunda feira e esta chovendo! Já é um saco quando chove e você tem que trabalhar, aí trabalhar em uma segunda chuvosa é pagar pecados de três vidas.

Não, eu não sou um cara religioso. Pecados, vidas passadas e paraíso são assuntos que me cansam, exigem muita atenção, concentração e cerveja na cuca. Aí ontem estávamos em um barzinho eu, uma casal de amigos e uma loirinha sensacional (vocês lembram-se da minha paixão por loiras não lembram) sentada ao meu lado. E, putzgrila (alguém aí ainda fala putzgrila?), o assunto que surge é essa piração de paranormais e anjos e demônios. Simplesmente não estava no clima.

E então... eis que começa a chover. Não sei como funciona a chuva na cidade de vocês nobres leitores, mas em Balneário Camboriú quando abrem a torneira as ruas alagam, e aí a preocupação de alguém com seis budweiser na cabeça e uma chuva que chega à metade do pneu do carro. Como se não fosse o suficiente tivemos uma baixa. Soldado caído, Perda Total. Sabe aquilo que acontece quando a gente pede pra caralho.

Alías. Tem palavra melhor para expressar quantidade do que “pra caralho”? Bebeu muito, bebeu bastante, BEEEbeu. Nenhum deles expressa o tanto que a pessoa bebeu tão bem quanto “Bebeu pra caralho”. Por mais que possa haver outras interpretações da expressão... mas isso não vem ao caso.

Enfim, eu não moro em BC, moro em Itajaí, a cidade do lado. Não sei andar direito naquele emaranhado de prédios que é aquela cidade dos infernos, fui no meu carro e acabei me perdendo do meu amigo que estava no outro carro, e com ele se foi a loirinha sensacional que cuidava do guerreiro caído. Fiquei solito naquela versão catarinense de Sin City, sem meu celular, que estava com a Loirinha Sensacional, e quase sem gasolina. Nota para relembrar meu stress: estava chovendo!

Parei em um posto de gasolina (eu não tinha dinheiro suficiente para abastecer) comprei um cartão telefônico e fui usar um orelhão. Lembra? Aqueles trecos verdes da Brasil Telecon que ficam nas esquinas, eu nem me lembrava como se usa aquilo. Enfim, coloquei o cartão. Não funcionou. Tirei e coloquei do outro lado. Aí funcionou, mas mesmo assim não me atenderam, e eu fui pra casa sem saber o que tinha acontecido com minha amiga, sem celular, e sem loirinha. Fazer o que né... fui dormir.


P.S. O título é só um trecho da música Heaven, do Live. Estava escutando enquanto escrevia.

3 comentários:

  1. Também não curto papos sobre religião, paraíso e vidas passadas. Para não enlouquecer de vez, preiro nem pensar sobre os temas.

    Pelo menos vc conseguiu dormir, hehehe Dia tenso, hein?

    p.s.: é, diogo. depois de um booom tempo longe de blogs e tals, acabei voltando. É duro ter "tempo de sobra", rs

    abs :)

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  2. Tem dias que esquecemos, podemos esquecer
    mas antes é melhor desabafar no papel !!!

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  3. Opaaa... Echo que devemos nos apegar em algo, mas sem fanatísmos!

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