Raros os momentos de silêncio.
O amanhecer arranca-me dos domínios de Hypnos com tal feracidade que fere minha própria alma.
O sol vermelho troca de linha no horizonte, vindo das profundezas e ordena a movimentação na terra.
Não mais o descanso.
Seis são as repetições,
exaustivas e monótonas,
ausência de novidades,
Vida vazia a que sigo,
mergulhado em um oceano escuro por vezes impedido de subir para respirar.
Os ponteiros do relógio e os números o calendário já não têm significado.
São noções que me escapam, perdem a importância diante da indiferença do meu ser.
Todos iguais.
Tudo tão igual.
...
Mas há uma janela.
Um breve momento que enche meus pulmões de ar.
O dia onde o sol não me incomoda.
A chuva cai e não é indesejada.
As preocupações seguem sem mim.
Por um instante,
me permito,
extrapolo,
grito,
sorrio,
corro,
sou livre.
Até que as estrelas brilhem e findem o dia que vale a pena viver.
"exaustivas e monótonas,
ResponderExcluirausência de novidades,
Vida vazia a que sigo"
isso resume o meu agora!
bjos
Ahh que ia falar a mesma coisa que a Thaza e você, já falaram ! hehehehe
ResponderExcluirMinha vida no momento está desse jeito, sem novidades nenhuma, parou !