Um elevador sempre demora.
Raras são as vezes que ela está lá lhe esperando.
Já é ruim ficar esperando olhando aqueles números acenderem cada vez mais devagar.
Décimo andar.
Nono andar.
Oitavo...
E lá estou eu, esperando no térreo com um grada chuvas, uma mochila realmente pesada e meias molhadas.
A luz do “T” se acende.
Mas antes de me parar, ele tem que primeiro ir até a garagem resgatar o infeliz que recém chegou e apertou o botão mágico.
Então ele sobe e a porta se abre.
Por mais linda que fosse a garota de blusinha preta e short branco,
alguma regra do universo impede que uma conversa em um elevador apertado comece.
Nem sequer no olhamos nos olhos,
mas a política na boa vizinhança a força a me cumprimentar antes de sair.
Quatro horas depois decido deixar minha anfitriã descansar.
Entro no elevador.
Grato por estar sozinho desta vez.
O elevador para.
A porta se abre,
e ELA entra novamente,
mas desta vez com uma blusinha branca e um short de pijama rosa com bolinhas brancas.
Não pudemos fingir a surpresa.
Um largo sorriso nasceu
-Térreo
-Térreo.
E foi só o que nos dissemos.
...
ResponderExcluir"blusinha branca e um short de pijama rosa com bolinhas brancas"... pronta pra sair...rsrs
Abraço Diogo!
...